Cláudio Manuel da Costa (Ribeirão do Carmo, hoje Mariana, MG, 1729 – Vila Rica, hoje Ouro Preto, MG, 1789).
Nasceu em 5 de junho de 1729, em Ribeirão do Carmo, hoje Mariana, Minas Gerais.
Suicidou-se em Vila Rica (MG), em 4 de julho de 1789, aos 60 anos.
Filho de mineradores abastados, formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra.
Tem um papel lateral na na Incofidência Mineira. Preso e interrogado uma só vez, confessou e inculpou seus companheiros. Foi encontrado morto na cela, fato que se atribuiu a suicídio.
Introduziu o Arcadismo no Brasil com o livro Obras Poéticas (1768).
Adotou o nome árcade de Glauceste Satúrnio.
Musas que aparecem na sua poesia lírica: Nise e Eulina. Nise é a musa que mais aparece nas composições lírico-amorosas.
Tipos de poesia que cultivou: lírico-amorosa e épica.
Considerado um dos melhores sonetistas (compositor de sonetos) de toda a nossa literatura.
Temas mais comuns na sua poesia: o amante infeliz, a tristeza da mudança das coisas em relação aos sentimentos.
OBRAS DE CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
1. Obras Poéticas (poesias líricas, 1768). Reúne a produção lírica do poeta: sonetos, éclogas, epicédios, cantatas e outras modalidades.
2. Vila Rica (poema épico, 1839). Poemeto épico-clássico, à maneira de Os Lusíadas, de Camões.