Maomé e o Islamismo

3. Maomé e o Islamismo

Maomé, profeta árabe nascido em Meca, foi responsável pela criação da religião mulçumana e do império árabe. Fazia parte da tribo dos Coraixitas, mas era descendente dos Haxemitas. Com apenas 6 anos de idade Maomé ficou órfão e foi criando primeiramente pelo avô paterno, e depois pelo tio que foi quem incentivou Maomé a entrar no comércio, assim passou a ter contato com diversas religiões, especialmente o cristianismo e o judaísmo, e dessa forma construiu um ecletismo religioso. Além de sua habilidade política, Maomé era chefe militar e legislador, dando sempre privilégio à religião. 

Aos 25 anos casou-se com a rica viúva Cadidja, pois este casamento lhe proporcionaria uma estabilidade financeira que permitiria à ele um melhor desenvolvimento intelectual estruturando assim o seu sistema religioso. 

Após completar 40 anos, seguindo a tradição, Maomé cumpriu sua missão de aclamar as revelações trazidas de Deus pelo arcanjo Gabriel. Maomé revelava que só havia um Deus, de quem ele era profeta, e esse monoteísmo entrava em contradição com as crenças tradicionais dos Coraixitas, e com isso Maomé foi ridicularizado e em seguida perseguido, em vista disso, Maomé foi obrigado a se refugiar para Iatribe em 622. 


Maomé diante da Caaba. 

Nesta região havia um confronto entre as tribos árabes e os judeus, e Maomé conseguiu apaziguar esta oposição, e em seguida engatou uma luta contra Meca pelo domínio das rotas comerciais. E a conquista desta cidade veio somente em 630, ano em que Maomé implantou o monoteísmo de onde surgiu o Islão, de onde ele se tornou profeta. 

Em 632 Maomé morreu na cidade de Medina, sem deixar nomeado seu sucessor, porém deixou a comunidade espiritualmente unida e com uma excelente organização política baseada na doutrina islâmica de seu livro, o Corão que foi publicado somente em 650.

A nova religião foi nomeada de islamismo ou Islã e traz pregações monoteístas, ou seja, seus adeptos adoram um só Deus, de natureza unicamente divina. 


A acessão de Maomé ao Paraíso. Segundo a tradição muçulmana, o Profeta faleceu em Medina, 
mas sua alma foi transportada para Jerusalém, de onde ascendeu ao Céu.

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