O povo beduíno era nômade e enfrentou várias dificuldades no deserto. Com seus camelos, tentavam se alimentar de leite e carne. Com vestes de pelo, suas caravanas seguiam com rotas comerciais. Outras tribos árabes preferiam o comércio na área litorânea.
Só depois da morte de Maomé a Arábia foi unificada. O islamismo ficou mais forte e o povo árabe passou a ser liderado por um califa com poderes políticos, militares e religiosos.
O corão, livro sagrado, prega que todos devem se converter ao islã para manter a Guerra Santa ativa. A religião acabou se expandido pelo Iêmen, Pérsia, Síria, Omã, Egito e Palestina. Em 711, dominou grande parte da península ibérica, entrando na Espanha e Portugal. Em 732, vencendo os francos, barrou a expansão deste povo pelo norte da Europa. Com crescentes dinastias, o império foi perdendo força.
Culturas de outros povos foram observadas e incorporadas. Representantes da antiguidade grega eram cultuados e foram observados importantes avanços do mundo ocidental. Nas artes e cultura a contribuição árabe é imensa. Na arquitetura, palácios e mesquitas repletas de arabescos para compor decorações. No Ocidente, obras como As mil e uma noites, As minas do rei Salomão e Ali Babá e os quarenta ladrões ilustram bem as heranças árabes.
Conclusões gerais
A cidade-estado grega foi uma constituição política individual. Esse individualismo foi uma conseqüência de agentes populacionais, geográficos e culturais, e especialmente de um desenvolvimento histórico exclusivo.
No Período arcaico houve a transformação dos Estados gregos, que conseqüentemente fez com que surgisse na Grécia dois sistemas básicos de organização política e social, denominados democrático e aristocrático.
Esse dois sistemas apresentam processos históricos distintos e exprimem os modos tomados pelas hegemonias e imperialismos, bem como seus reflexos em relação aos sistemas que acabaram por ocasionar a crise geral das cidades-Estado da Grécia durante o século IV a.C. Somente no século XIX da Era Cristã é que os gregos recuperaram a sua independência, no entanto, não mais com a sua constituição política individual de cidade-Estado, mas sim com uma constituição nacionalista política de Estado-Nação.