4. A expansão do Islão do século VII- XI
Foi num espaço curto de tempo que os árabes atingiram o auge da sua história, conquistando um extenso império, mais considerável que o Império Romano. A conquista deste império ocorreu graças aos seguintes fatores: concentração política, explosão demográfica dos árabes, atração pelo saque e pela paixão religiosa; além do desgaste dos outros impérios como o Bizantino, Persa e Romano.
As conquistas começaram a ser realizadas pelas dinastias Haxemita, que era formada pelos descendentes de Maomé, neste momento Meca era a capital do Islão. A Arábia foi unificada religiosamente por Maomé e a unificação política foi estabelecida pelo seu sogro Abu Bekr (pai de Aisha, com quem Maomé se casou após a morte de Cadidja). As conquistas se prosseguiram sendo realizadas pelo segundo califa Omar que dominou a Síria, Palestina, pérsia e o Egito. Omar foi assassinado pelos Omíadas que logo passaram a controlar o califado deslocando a capital para Damasco.
Com a nova dinastia Omíada a expansão seguiu em direção ao Ocidente. E em 711, após a ocupação do norte da África, os sarracenos (árabes) fizeram uma invasão na Espanha, e os visigodos foram obrigados a retornarem para o território das Astúrias. Porém, essa invasão foi controlada pelos francos, a fim de impedir que os invasores chegassem a França. Apesar disso, o sul do país ficou sob o domínio dos invasores.
Enquanto isso, os Omíadas foram substituídos pelos Abássidas, que deslocaram a capital para Bagdá. O início da cisão política do Islão ocorreu devido ao surgimento do califado independente de Córdoba, na Espanha, que acabou resultando no desmembramento de muitos califados independentes e contrários. Mesmo assim, os árabes sobreviveram firme por muito tempo, conquistando ainda Parlemo, Bari e Roma; e nesse ritmo de grandes conquista, os mulçumanos assumiram o poder do Mediterrâneo.