Justiniano conseguiu fazer muitas reconquistas, chegando até o sul da península Ibérica. Porém, as vitórias no Ocidente foram prejudicadas por derrotas para os persas, nas fronteiras orientais, e, além disso, com a morte de Justiniano o Império Bizantino foi obrigado a renunciar pouco a pouco os territórios conquistados.
Ele governou de 527 a 565 d.C., tendo sido o substituto do tio Justino I. Acabou sendo o último grande imperador de Roma e era conhecido como “o imperador que nunca dorme”. Era descendente de uma família macedônica e, com o apoio do tio, teve sólidos conhecimentos e formação acadêmica e teológica.
O seu programa de política era resumido a partir da seguinte tríade: “Um Estado, uma Lei, uma Igreja”.
Foi casado com Teodora, que era filha de domadores de ursas. Teodora acabou sendo uma das figuras mais interessantes e diferenciada da história bizantina. Soube divertir, encantar e escandalizar toda a Constantinopla. Em seu período como imperatriz, esteve fiel junto ao marido. Passou a se ocupar das questões do Estado e sempre exerceu influência nas decisões, pois tinha ambição pelo poder.
Em termos de política interna, Justiniano vivenciou a Revolta da Nika em 532. Gerada por conflitos dinásticos, com conflitos relacionados ao parentesco de Anastácio, acabou sendo marcada da mudança de trono Justiniana. Havia muita oposição ao modo de administrar e as imposições religiosas: o povo monofisita estava descontente com ortodoxia de Justiniano. Tal oposição gerou terríveis sedições.
Nika saiu vitoriosa e houve incêndio de prédio, destruição dos monumentos e Anastácio acabou sendo aclamado imperador. Justiniano e sua equipe pensou em fugir, mas Teodora permaneceu com a ideia de resistir, pois acha que a púrpura “era uma boa mortalha”. A rebelião foi contida pelo General Belisário. Mais de trinta mil rebeldes mortos e os representantes de Anastácio acaram sendo executados.