O cenário poderia motivar coquetéis explosivos, mas o caos não se estoura do ponto de vista religioso na África. O que aconteceu na Nigéria, por exemplo, entre cristão e mulçumano, não é algo generalizado. E nem mesmo os conflitos que acontecem no Sudão há quase duas décadas. Conflitos entre animistas e cristãos que também recebe influencia econômica e política.
Para pesquisadores, os africanos são vistos como aqueles que acreditam em todo ser humano. Vivendo junto e em harmonia. Além disso, mesmo as religiões tradicionais, auxiliaram para que tal filosofia de vida pudesse ser fundamentada na existência de um ser Supremo que criou todas as coisas. Assim, só este ser merece respeito. A vida social passa pelo respeito ao humano, às relações humanas. Cada costume ou ritual diferente deve celebrar a humanidade que os africanos tanto priorizam. Nada mais natural, especialmente por conta de todas as ordens de sofrimento observadas entre esteve povo.
De tal modo que o que se pretende é fazer com que todos enxerguem que o grande conflito africano ainda se dá no plano político e econômico.