As religiões predominantes
Por Redação
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O continente africano, no aspecto da religião, tem uma boa diversidade. Um povo com espírito religioso bastante tolerante para conviver com as diferentes formas de manifestação do divino. Com mais de 800 milhões de habitantes, há cristãos, católicos, religiões da tradição africana e algumas igrejas independentes. Podem ser separadas do cristianismo histórico, mas também há seitas mais fundamentalistas.
O cenário poderia motivar coquetéis explosivos, mas o caos não se estoura do ponto de vista religioso na África. O que aconteceu na Nigéria, por exemplo, entre cristão e mulçumano, não é algo generalizado. E nem mesmo os conflitos que acontecem no Sudão há quase duas décadas. Conflitos entre animistas e cristãos que também recebe influencia econômica e política.
O que se vê, portanto, em algumas regiões da África é a classe política interessada em fomentar combates entre as religiões para atingir seus próprios interesses. De forma que quase todo o continente e suas diferentes religiões aprenderam a conviver de forma pacífica, buscando resolver os problemas entre a própria população, especialmente por meio do conceito prática de cooperação. É como se tal necessidade já estivesse arraigada nos africanos. Como algo natural.
Para pesquisadores, os africanos são vistos como aqueles que acreditam em todo ser humano. Vivendo junto e em harmonia. Além disso, mesmo as religiões tradicionais, auxiliaram para que tal filosofia de vida pudesse ser fundamentada na existência de um ser Supremo que criou todas as coisas. Assim, só este ser merece respeito. A vida social passa pelo respeito ao humano, às relações humanas. Cada costume ou ritual diferente deve celebrar a humanidade que os africanos tanto priorizam. Nada mais natural, especialmente por conta de todas as ordens de sofrimento observadas entre esteve povo.
De tal modo que o que se pretende é fazer com que todos enxerguem que o grande conflito africano ainda se dá no plano político e econômico.