Intentona Integralista (1938)

Com a extinção da AIB, os integralistas planejaram a derrubada do governo e a morte de Getúlio Vargas. Esta revolta de direita não conseguiu alcançar seus objetivos.

Órgãos Repressores (1938)

1.°) Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP): Órgão a que ficavam submetidos todos os serviços públicos do Brasil.

2.°) Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP): órgão responsável pela censura, pela propaganda do governo, pelo culto à pátria e pela personificação do presidente Vargas. Foi criado o programa de rádio Hora do Brasil para funcionar como instrumento de propaganda do governo Vargas.

Industrialização

Apoiado na sua política nacionalista, o governo explorou as riquezas brasileiras, amparado em grupos nacionais, contrariando os grupos estrangeiros. Destaca-se, neste período a extração mineral, a exportação de minérios e a siderurgia.

Realizações do governo Vargas neste período:

a) Criação do Conselho Nacional de Petróleo em 1938. No ano seguinte, foi aberto o primeiro poço de petróleo em Lobato, na Bahia.

b) Construção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em 1941, empresa instalada em Volta Redonda, Rio de Janeiro, para produção de aço.

c) Criação da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) em 1942, com a meta de cuidar da extração das riquezas minerais.

d) Criação da Companhia Nacional de Álcalis em 1943.

e) Criação da Fábrica Nacional de Motores em 1943.

f) Criação da Companhia Hidroelétrica do São Francisco em 1945.

Política trabalhista

A relação capital e trabalho ficou bem acentuada nesse período governista. Nesse sentido, as principais medidas do Governo ditatorial foram:

a) Controle dos sindicatos – Os sindicatos, que deveriam defender os trabalhadores, não cumpriam sua função histórica, comportando-se como mecanismo a favor do governo. Estava oficializado o “peleguismo”, ou seja, política de “amaciamento” das massas trabalhadoras pelos burocratas sindicais (conhecidos como pelegos) a serviço do governo e dos empresários.

b) Criação do salário mínimo (1940) – O salário mínimo foi criado a partir de pesquisas para averiguar o mínimo que uma família operária deveria ganhar para atender às suas necessidades elementares (alimentação, transporte, habitação e vestuário), garantindo a sobrevivência de uma família de 4 pessoas. Na prática, a medida governamental só atendeu ao operário urbano, não beneficiando o trabalhador rural.