1. O solo
Representado pela parte mais elevada do invólucro terrestre, se forma a partir da decomposição das rochas. Sua constituição permite o desenvolvimento de vegetais.
• Textura
A textura trata-se da dimensão dos fragmentos que formam o solo. Considerando a textura do solo, podemos clássificá-los em:
Cascalho: diâmetro maior que 2 mm
Areia áspera: diâmetro dentro de 0,2 e 2 mm
Areia lisa: diâmetro dentro de 0,02 e 0,2 mm
Lodo: diâmetro dentro de 0,002 e 0,02 mm
Argila: diâmetro menor que 0,002mm
• Estrutura
A estrutura do solo se baseia nas proporções de matéria orgânica e mineral que constituem o solo, o que pode variar conforme a natureza dos solos.
A água desempenha uma ação fundamental na formação do solo, e é indispensável à vida das plantas, no entanto a sua quantidade é variável devido à precipitação e irrigação, à textura, estrutura, relevo e teor em matéria orgânica.
O ar do solo ocupa os espaços não preenchidos pela água e é constituído por azoto, oxigênio e vapores de água, podendo encontrar-se ainda outros gases em quantidades vestigiais, provenientes do metabolismo microbiano.
As proporções de água e ar no solo podem variar consideravelmente num curto espaço de tempo.
O húmus
O húmus se constitui a partir da matéria orgânica vegetal ou animal que se decompõe a partir da ação de fungos e bactérias. O húmus é a principal fonte de minerais necessários para o desenvolvimento de vegetais.
O solo deve obter constantemente uma porcentagem de húmus.
Considerando a quantidade de húmus no solo, ele pode ser classificado como:
Humíferos: possuem entre 5% e 10% de húmus.
Humosos: possuem entre 10% e 20% de húmus.
Turfosos: mais que 20% de húmus.
• Os elementos minerais do solo
Um vegetal não se desenvolve normalmente se não obtiver os nutrientes que são necessários para o seu crescimento.
Os nutrientes indispensáveis são absorvidos pelas plantas em quantidades especificas, de acordo com o que é preciso para o seu desenvolvimento. Os mesmos podem ser encontrados nos solos, sendo que somente alguns podem ser absorvidos pela planta.
As plantas não necessitam somente de hidrogênio, oxigênio e carbono, mas também necessitam de altas quantidades de azoto, fósforo, potássio, enxofre, cálcio e magnésio, que são denominados macronutrientes.
No entanto, necessitam de baixas quantidades de boro, manganês, zinco, cobre molibdênio, ferro e cloro, que são denominados micronutrientes.
Além destes nutrientes que são essenciais, há alguns outros que servem de complemento para o crescimento vegetal da planta, que é o Cobalto (Co) e o Alumínio (Al), e outros que podem ser substituídos por outros elementos que é o Estrôncio (Sr) e o Cálcio (Ca).