Os negros no nundo dos brancos
Por Redação
Os negros eram vendidos como mercadorias
Quando os negros chegavam ao Brasil eram expostos nas ruas e avaliados como se fossem objetos. Os mais caros era os homens jovens e em bom estado físico.
Depois de comparados, os negros eram levados para o local de trabalho. Durante muito tempo, a maior parte deles seguiu para as lavouras de cana-de-açúcar, a maior riqueza no Brasil daquela época.
Os negros eram escravos do senhor de engenho
As fazendas de cana-de-açúcar chamavam-se engenhos. No engenho, os negros trabalhavam nos canaviais, na produção do açúcar, na construção de cercas, celeiros, moendas e no transporte do açúcar até os navios.
Algumas escravas trabalhavam na casa-grande, que era a moradia do senhor e sua família. Lá, elas cozinhavam, costuraram, limpavam a casa, amamentavam os bebês da mulher do senhor.
Os africanos preservaram suas tradições
O catolicismo era religião obrigatória no Brasil dos portugueses. Quando os negros chegavam, eram batizados e recebiam um nome cristão. Mas mesmo assim eles formaram seus próprios espaços religiosos, onde preservavam as crenças trazidas da África. È o caso dos terreiros.
A miscigenação no Brasil
Miscigenação é a mistura dos povos, e foi isso que aconteceu no Brasil, houve uma mistura entre os negros e outros povos que aqui viviam ou chegaram. Os terreiros, com o tempo passaram a ser freqüentados por índios e brancos.
Dessa mistura entre povos, surgiu uma população mestiça, com costumes herdados tanto dos negros africanos como dos povos brancos e indígenas.
A cultura recebeu influencia de muitos povos
No nosso vocabulário existem expressões de origem africana, como: moleque, macaco, quindim, e de origem indígena, cipó e sapeca.
A culinária brasileira adotou tanto o arroz e o açúcar trazidos pelos portugueses, como a mandioca, cultivada pelos índios.