A colonização espanhola da América
Por Redação
A colonização espanhola da América
Essa colonização se iniciou quando Cristóvão Colombo chegou à América no ano de1492. Ele estava certo de que ia encontrar um novo caminho para chegar ás Índias. Também governou outros territórios, fazendo outras viagens por meio do Oceano Atlântico.
Essa colonização deixou com que a Espanha invadisse um novo continente, destruindo e dominando as culturas indígenas, como por exemplo, a dos incas e astecas, atrás de metais preciosos que foram achados e explorados pelos conquistadores em grande quantidade.
Os vice-reinos e as capitanias gerais da América:
É importante sabermos que a América Espanhola, é caracterizada por uma descentralização administrativa, que se subdivide em quatro vice-reinos. Vejamos cada um deles:
– Nova Espanha: esse vice-reino foi criado no ano de 1535, estando assim incluído o México, parte da América central e o oeste dos Estados Unidos.
– Peru: esse vice-reino foi criado no ano de 1543 e foi formado pelo novo Peru e por parte da Bolívia.
– Nova Granada: esse vice-reino foi criado no ano de 1717 e foi formado por novos territórios da Colômbia, Equador e Panamá.
– Rio da Prata: esse vice-reino foi criado no ano de 1776 e foi formado por novos territórios do Paraguai, parte do Peru e da Bolivia, Uruguai e Argentina.
Já com relação as capitanias gerais, podemos dizer que o aparelho administrativo era composto por quatro: Vejamos:
• Cuba;
• Venezuela;
• Chile;
• Guatemala.
O poder local e a igreja:
Os Cabildos além de fazerem parte das câmaras municipais e de atuar nas localidades mais importantes da América, eles se compunham no poder local, onde “divertiam-se” com a autonomia relacionada à Espanha, onde eram compostos por uma elite colonial. Eles tinham o objetivo de se responsalibilizar pela política e pela administração na sua área de ação, cabendo assim a eleição dos alcaides, ou seja, a maior autoridade política do local.
Já se tratando da igreja, podemos dizer que ela se destacou no processo colonizador, ou seja, ela foi capaz de completar o quadro da administração colonial.
A tributação e o comércio colonial:
A Espanha cobrou alguns atributos na América, vejamos:
– cobrou o almojarifazgo, que era considerado um imposto em cima do comércio interno e externo, através da via marítima.
– cobrou o quinto, que era cobrado em cima da extração mineral.
– cobrou a alcavala, que ocorre tanto em cima dos índios (adultos), acostumados com o trabalho, como em cima da circulação de produtos.
– cobrou a averia, pela proteção dos galeões, que geravam o comércio entre a América e a Espanha.
A sociedade colonial da América Espanhola:
Existiam algumas diferenças que marcaram a estrutura social da América Espanhola, que era entre os indivíduos que nasciam na América e os que nasciam na Espanha. Dessa forma a sociedade colonial estava dividida em: Chapetones ou guachupines: espanhóis brancos, nascidos na metrópole, e que vinham para a América, atuar nos mais altos cargos burocráticos da administração. Criollos: brancos nascidos na América, faziam parte da elite econômica local, eram proibidos de tomar o poder dos cargos superiores no interior da administração. Mestiços: é o “cruzamento“ de indígenas com brancos. Eles eram capazes de constituir um grupo e executar as funções de artesãos e capatazes. escravos e negros: todos vindos da África, para exercer várias atividades econômicas.
Os indígenas, a encomienda e o repartimento:
O grupo majoritário foi criado pelos indígenas, eles eram formados na base de sustentação da economia colonial. Os indígenas foram considerados os vassalos do rei, onde eles deviam trabalhar para que o Império Espanhol ficasse mais forte. Além disso, eles tinham que pagar impostos, porém esses impostos eram pagos com trabalhos compulsórios.
Se tratando desse pagamento, podemos citar a encomineda, que é quando o colonizador dava o direito de poder em cima de certo território onde estão os indígenas, onde esses pagavem tributos de acordo com o seu trabalho para poder ficar nesse terrotório.
Podemos citar também o repartimiento, que é considerado outra forma de pagamento (imposto), que foi criado pela coroa com fins de ajudar nas construções de obras públicas. Esse imposto serve também para que certas regiões economicamente ricas possam ser exploradas.